21 de jun. de 2010

DO ARSENAL DE REFERÊNCIAS E PREVARICAÇÕES; os que merecem ser citados...


Como pode-se constatar ao entrar aqui, esse meu humilde canto esta passando por um a reformulação geral, onde reorganizo, separo, diagramo e edito meus trabalhos literários que estavam todos esparsos, perdidos por aí. Mas para não deixar o povo aqui sem ter com que se preocupar ou doer a cabeça, Vou aproveitar para falar de algo que vem sendo muito bom de fazer, embora toda trabalheira subsequente....

Quando eu e Rubens K pensamos o JANELA DA BOATE DA XANGAI, nossa idéia era apenas brincar de jazz, porres, letras e formatos e sei lá mais o que. Acontece que a coisa tomou uma proporção que a gente não esperava, se fez necessário agregar o terceiro vagabundo, elementar cabra ruim, meu amigo Claudio Cox, trazendo-o para o time e tudo mais ais-ais-ais... Agora a coisa ta quase que séria. Então, recebi alguns e-mails falando do conceito do blog, das possibilidades do mesmo ser aplicado a outros formatos e de onde tiramos a “cara que demos a ele”. Bom...

Ia levar uns 4 meses aqui para eu falar todas as coisas que me referenciam quando trampo por lá, mas objetivamente, falando de conceito, vou me ater ao principal charme dele que é essa aura noir. Mas um noir podre, sujo, vagabundo, malandro e bandido. Um apocalipse de enfiar a babilônia de nabucodonosor no bolso! Ta... Mas quem primeiro me falou em algo noir, foi Rubens K.

Ele que teve a sacada de falar de algo real, sem que nada seja intrinsecamente verdadeiro, nem tampouco, 100% fictício, ou seja; Sem deixar porra nenhuma muito claro. Clarividência é muito importante; Para campanha politica de vereador e de deputado de 5ª categoria. Pra arte, não. Ou nem sempre. Ah sim... Se eu acho que o artista é melhor que o politico?

Sim, infinitamente. (Esqueceram? Aqui não tem “muro”, e, politicamente, não sou correto. POLITICAMENTE EU SOU O DIABO! Reclamações, favor dirijam-se ao guichê templário nº4...)

Enfim; Com a diretriz em mãos, consultei meus alpharábios e um deles, destacadamente é essa pérola dos quadrinhhos, agora chegando ao Brasil:

CANÇÃO DA MAGNUM 44...

Ma esse título já é uma bênção. Ô coisa linda!!! Trata-se de um álbum da coleção L&PM Quadrinhos, desta vez um clássico europeu noir magnificamente ilustrado por Jean-Claude Claeys.

Entre mitos e clichês dos trillers tradicionais, Claeys revisita velhos temas noir com surpreendente originalidade, combinando grandes doses de Jack Daniels, P. 38, Magnuns e louras sensuais em uma história carregada de mistério e tensão protagonizada por famosas estrelas do cinema.

Tendo como cenários quartos baratos de hotel, becos sujos e ricas mansões, os personagens protagonizam cenas de morte à sangue-frio, strip-teases e muita patifaria, para contar uma história de corrupção e ódio, onde não há heróis ou mocinhos... Uma história cuja trilha sonora é... A Canção da Magnum

Então até como forma de agradecimento ao Clayes e ao povo todo da lp&m (gauchada gente fina!!) Jamais poderia deixar de fazer essa menção honrosa a este book que de tão grande valía foi. E pra dar uma fudidinha neles que senão num sou eu, também to colocando o link ae embaixo para quem quiser baixar o Album, em tamanho orginal, lindão, bonito... Ah vá; 72 pratas um Hq no Brasil? Ta caro e vocês já venderam bem vá. Agora, deixa a galera ver na faixa também.

Meus amigos da nação farroupilha, irão entender...


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