5 de out. de 2007

DRINKING AGAIN


Boca com boca, pelo com pelo. Ela me beija eu retribuo. A intensidade aumenta, ela acompanha. A gente se abraça e sinto o forte pulsar do coração dela. O meu acelera junto. Eu me livro da velha jaqueta jeans, ela tira a blusinha. Minha mão escorre pela sua perna enquanto a dela, se ocupa em arrancar minha camisa do CREAM. Consegue. Beija meu peito nu. Arranco o seu cinto de taxa e ela me puxa para o chão junto dela. Vira-se. Fica por cima. Altiva e poderosa me beija com violência. Eu a viro e quem fica por cima sou eu. Tiro o seu jeans surrado e com a boca, sua lingerie de renda branca. Vulva! Acaricio, beijo, sugo aquilo como o mais saboroso néctar da face da terra. Ela geme. Reconforta-se. Entrega-se aos meus carinhos sem perder a altivez. E quando se cansa, me empurra o peito nu e agora é ela quem repete todo ato. Eu também vejo estrelas, céus, infernos, Matisse, Reinbrandt, Lizt e Humble Pie. Prazer. A abraço; Eu a levanto e coloco na cama. Beijo todo seu corpo mas agora, com um pouco mais de suavidade. Ternura. Vejo o seu sexo. Com carinho o penetro. Com jeito ela reconforta o meu. Com uma paixão insana nos amamos. Juntos explodimos de prazer. Ela me beijou, terna. Eu retribuí da mesma forma. Levantei para fumar um cigarro. Quando voltei já dormia. Parecia um anjo. Eu a acompanhei naquele sono e descansei como há muito não acontecia. Na manhã seguinte ela acordou primeiro e saiu para o trabalho. Quando me levantei fui até a cozinha e vi um recado preso a um imã na geladeira escrito; “Tem chá de maçã com erva doce no jarra verde. Beijo”. Naquele momento tive a certeza de que estava realmente apaixonado.