De família pobre, filha de uma pai viciado em jogo, cachaça e puta e, uma mãe simples, sofredora, Dinah Washington teve uma infância dificil. Vivendo dessa forma, não tinha muito o que fazer e assim, passava horas na igreja. Por lá começou a tocar piano e cantar no coral.
Começou a fazer sucesso nas redondezas do bairro onde vivia, e logo tocava por toda Chicago, até vencer um concurso de calouros cantando blues. O concurso lhe rendeu um convite para participar do conjunto vocal Sarah Martin Singers, pouco antes de completar doze anos. Aos quinze anos, já era uma baaaaaaaaaaaaaitaaaa cantora mas sua mãe, calejada de vida e de sofrimento passou a proibir suas saídas, temendo pelo futuro da moçoila. Mas não adiantou muito... Dinah fugia para as tenações nas noites de chicago, perdendo-se lindamente em cachaça, maconha e blues, muito blues!
Com 16 anos é contratada pelo master bandleader Lionel Hampton no ano de 1943, quando muda seu nome bunda, Ruth Lee Jones (nomes comuns nos EUA) para o mais pomposo Dinah Washington. E como tal conquistou prestígio pleno, gravando, apresentando-se e vendendo muito. Passou três anos junto a banda de Hampton.
Gravou diversos estilos de música, um de seus grandes sucessos foi a canção do astro country Hank Williams Senior “Cold Cold Heart”, apenas não gostando de gravar gospel, pois dizia que não gostava de misturar assuntos espirituais com profanos.
Viveu como quis! Torrava os tubos, gantando sua verba com jóias, carros, putos, hotéis além de dar a sua filha uma infância de sonhos.
Morreu prematura e burramente aos 39 anos de idade após um porre de anfetas com uisque, isso, em 1963. Uma pena. Mas obra ficou...
Love Were Can You Be é um momento ímpar dessa nêga que ouço de joelho, feliz da vida...
Da play ae, manco!